quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ela me odeia. No fundo, ela me odeia. Ela não sabe, mas odeia.
Eu não queira entrar na vida dela. Eu não queira estar nela. Eu não queria estragá-la. Eu não queria mudar nada.
Sua voz é como facas que saem de sua boca diretamente para mim. Uso meu escudo e então ela se diz vítima. Não, ela não é culpada. É claro que não. É a vida.
A verdade é que ela tem raiva. Raiva de si mesma por ser fraca. E me culpa por não ser igual a ela. Não posso dizer que sinto muito. Eu sinto. Mas não por não ser igual. Justamente pelo contrário. Não sou igual. E tenho um desejo incontrolável de não ser nunca, jamais, igual a tal pessoa.
Por que, ao invés de facas, não saem rosas de sua boca?

Um comentário:

  1. Olá Karol!
    Parabéns pelo blog. Você é muito sensível!
    Continue escrevendo. Não pare por nada!
    Beijão,
    Silvana

    ResponderExcluir