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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Porre

pode trocar a última letra, se quiser


O orkut tá um porre.
O inglês tá um porre. Não estou aprendendo nada que eu já não saiba. Absolutely nothing.
Eu tive uma única professora de inglês durante 8 anos. Uma ótima professora. Ela sabia ser séria e divertida. E engraçada até quando estava séria. A prova dela tinha geralmente 2 ou 3 páginas e era tudo que a gente tinha visto durante o bimestre. E a nota era justa. Eu tirava 9,7; 9,8. E não perdia ponto por esquecer o ponto final - eu já sou crítica o suficiente quanto à pontuação, há tempos.
Tirei 10 no boletim mais de uma vez. E um dia ela estava falando para nós as médias. Eu fiquei com 7 ou 7,5. Ela olhou para mim e falou: "Eu nunca pensei que eu fosse te dar uma nota dessas." Eu fiquei sem graça. Tirei essa nota porque não entreguei lição. Pra qualquer pessoa essa poderia ser uma boa nota. Mas não em inglês, não para mim. Ela me conhece bem.

E agora que eu mudei de escola, em menos de 1,5 ano eu já tive 4 professores. Não 1, não 2, mas 4. E, me desculpe, mas nenhum é tão bom quanto ela.
Quem, diabos, avalia um aluno com uma simples e ridícula lista de exercícios?
Nós passamos 2 aulas inteiras fazendo merda nenhuma, ou seja, 1 ou 2 páginas do livro. O livro ainda tem 2 CDs que nós não usamos. Por que, diabos, compramos o livro então? Ah, claro, porque a professora anterior achou necessário. E quando nós compramos ela saiu da escola. And we fuck!
Eu nem trouxe o livro hoje. Por quê? Eu esqueci. Afinal, nós quase não usamos mesmo. Só faz pesar minha mochila, e eu to com dor nas costas. Dor nas costas é um porre. Dói os ombros também. Que também é um porre.

A frase preferida da professora é "Let's finish the conversation".
Hoje nós temos duas aulas para fazer, o quê? O que nós já fizemos! Que incrível!
A gente já fez os exercícios no livro, ela já corrigiu e agora ela quer que a gente copie as questões, não as respostas, mas as questóes inteiras numa folha à parte para entregar. Ah, go to shit. É muita folga. "Pra que que eu comprei o livro se tem que copiar tudo no caderno?" minha amiga disse.
Duas aulas para isso, ou seja, nada. Ela passou mais dois exercícios na lousa. Mas, tá, grande merda.
Minha amiga tá tirando dúvidas comigo e tem algumas coisas que não fazem sentido. Eu não tô fazendo, claro, porque estou escrevendo isso aqui.
E fuck it.

Essa escola tá um porre.
Matemática também tá um porre. A professora é legal, mas, afe...
Um dia ela disse "A matemática é linda..." Eu tive vontade de rir, e pensei nas coisas que eu acho lindas - bem diferentes de matemática!
Pra que diabos eu vou usar pi, rad, alfa, beta, além de passar no Vestibular?
Não adianta responder - eu não vou usar.
E ômega, afe, eu só sei que tem no peixe...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O pássaro azul

Hoje a aula de Inglês estava nada menos do que entediante. Eu amo Inglês, mas isso eu já vi às avessas, não estou aprendendo nada de novo. A professora deixou uma aula inteira para as pessoas estudarem para a prova na aula seguinte (depois do intervalo). Como eu não estava fazendo nada, no final da aula, quando deu a hora do intervalo, eu virei para a Juliana (blog Tô com tédio) e falei "Ju, vamos fazer uma história? Por favor, eu quero fazer alguma coisa"... E nós fizemos esta história - o que está em verde eu que escrevi. O que está em azul a Juliana escreveu.

A menina olhava pela janela. Estava observando um pássaro azul quando escutou uma voz desesperada que a chamava urgentemente vindo do corredor.
Ela olhou surpresa, saiu correndo e o que viu foi realmente assustador: sua irmã estava caída no chão com uma aranha enorme que subiu em sua perna e picou-lhe na coxa.
Ela imediatamente desmaiou, e a aranha fugiu pela janela do quarto dela. Quando acordou percebeu que o passarinho azul que vira anteriormente estava cantando tristemente pousado em seu ombro. Ela então chorou o luto por sua irmã, tendo como companhia apenas aquele passarinho de olhos tristes e profundamente humanos.
Mas de repente, olhando atentamente, ela percebeu que apesar de o canto do passarinho ser triste, seus olhos olhos não eram tão humanos assim... eram estranhos, maliciosos, chegavam a assustar... Então ela compreendeu que aquele era um ser perturbado, que já tinha visto coisas muito mais horríveis do que uma simples morte infantil.
Mas ela também estava perturbada e, num surto de cólera, resolveu afogar o pássaro num copo de água. Só que ele não se abalava com pouco. Era um sobrevivente. E resistiu até a menina cansar.
Ela, exausta, soltou o passarinho. E quando o fez, era um lindo peixe azul que estava no copo d'água.

Por Karol Rocha e Juliana Teixeira