sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Mystery

What about telling you a little secret? I don't usually do this. I like the mystery. But you are mystery. And I don't see judgement in your eyes. I see acceptance, patience. I like it. - I like you.
May I say I'm happy? You make me think, you make me feel. And now you know it. A bit of it.
I'm taking this to another way. I was talking about something else. But the fact is that I feel good. But "good" is a word so simple... I don't know.
I don't wanna talk about you. I'm afraid I go too far. I don't know if it's love. I just know it feels good.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Outro


Dias atrás eu tive uma aula realmente interessante, até especial. Nós continuamos a discutir o conto “O Búfalo” de Clarice Lispector, e a professora passou elementos e etapas de interpretação, entre eles a psicanálise.
Ela falou da coexistência, que nós coexistimos em sociedade. E falou da questão do “outro”, dizendo que buscamos no outro o que falta em nós – a mulher do conto, no caso, buscava um sentimento que ela não tinha. A busca pelo estranho que parecia já ser parte dela.
A professora começou dizendo que às vezes a gente gosta de alguém e não sabe por que gosta. Às vezes a gente se aproxima de uma pessoa e não sabe por quê. Isso me agrada. E esse gostar, essa aproximação espontânea da qual ela falava despertou algo em minha memória.
Prestando atenção ao que ela diz, às vezes me lembro de outras coisas, faço associações, me lembro de frases que sintetizam o que foi dito. Nem sempre posso dizer tudo, ou acabaria interrompendo.
Enquanto ela falava sobre o outro, ter o outro como espelho, eu me lembrei de um texto que eu escrevi há mais de dois anos e pensei “É exatamente isso. O que ela está falando, tem tudo a ver.” E eu tremia, ansiosa para falar. Mas não era o tipo de tremor por causa do nervosismo que os alunos sentem ao falar para a professora e para toda a classe. Não, não era. Era um tremor vindo da necessidade que eu tive de me expressar. Senti-me assim em alguns momentos, não exatamente pela vontade de me expressar, mas porque algo havia me tocado por dentro, me lembrando de algo que me faz bem. Um tipo de prazer proporcionado apenas pela arte.
Enfim eu levantei a mão e ela me permitiu a fala, e eu falei o texto que estava na minha cabeça.
Olhos negros me encontram.
Gentis, me chamam.
Seus movimentos são suaves,
me atraem, me cativam.
Fazem de mim um espelho,
recebendo e propondo.
Juntos, criamos.
Sem me tocar, me toca.
Me embala numa doce canção de ninar.*
Eu disse, olhando em seus olhos escuros, profundos e, por vezes, impenetráveis. Ela que, assim como quem inspirou o poema, tem olhos escuros que contrastam com sua pele clara.
Quando terminei, ela me respondeu “Bonito. Qual o autor?”.
Se eu me senti uma escritora nesse momento? Não, imagina...
Bem, a verdade é que eu sorri, lisonjeada (e um pouco surpresa) e respondi “É meu”.

*Espelho

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sinto-me desintegrar como se fosse feita de areia, e não uma Rocha. Desmancho-me sob a chuva de minhas próprias lágrimas. E mesmo que as lágrimas sejam insuficientes e a chuva silenciosa não venha, ainda assim, sinto-me incompleta. Incompleta, sim. Incompleta.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Eu acredito que ninguém me disse antes que precisava pensar sobre o meu texto.
Hmm, interessante.
"Interessante" para mim geralmente é sinônimo de uma coisa boa. Eu espero realmente que seja.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Como eu posso tirar da cabeça algo que eu mesma escrevi? Eu não quero, mas... Se ao menos... Ah, eu não tenho certeza de que foi um elogio. Eu não sei mais nem o que eu penso.

domingo, 16 de setembro de 2012

E mais uma vez eu me levanto da cama para colocar meus pensamentos no papel. Estava com saudades disso. É claro, eu só penso realmente bem quando deveria estar dormindo. Essa é a regra, que deveria ser proibida.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Como murcham as rosas...: Espelho: Olhos negros me encontram. Gentis, me chamam. Seus movimentos são suaves, me atraem, me cativam. Fazem de mim um espelho, recebendo e ...