Mostrando postagens com marcador Pensamentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pensamentos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Multiplico-me em pensamentos, desejos,
Amor e angústia.
Vivendo de sonhos, eu morro.
E morro a cada vez que me escapas.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tell me your thoughts. Cause you have mine.
Yes, you. I'll be waiting.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O Outro


Dias atrás eu tive uma aula realmente interessante, até especial. Nós continuamos a discutir o conto “O Búfalo” de Clarice Lispector, e a professora passou elementos e etapas de interpretação, entre eles a psicanálise.
Ela falou da coexistência, que nós coexistimos em sociedade. E falou da questão do “outro”, dizendo que buscamos no outro o que falta em nós – a mulher do conto, no caso, buscava um sentimento que ela não tinha. A busca pelo estranho que parecia já ser parte dela.
A professora começou dizendo que às vezes a gente gosta de alguém e não sabe por que gosta. Às vezes a gente se aproxima de uma pessoa e não sabe por quê. Isso me agrada. E esse gostar, essa aproximação espontânea da qual ela falava despertou algo em minha memória.
Prestando atenção ao que ela diz, às vezes me lembro de outras coisas, faço associações, me lembro de frases que sintetizam o que foi dito. Nem sempre posso dizer tudo, ou acabaria interrompendo.
Enquanto ela falava sobre o outro, ter o outro como espelho, eu me lembrei de um texto que eu escrevi há mais de dois anos e pensei “É exatamente isso. O que ela está falando, tem tudo a ver.” E eu tremia, ansiosa para falar. Mas não era o tipo de tremor por causa do nervosismo que os alunos sentem ao falar para a professora e para toda a classe. Não, não era. Era um tremor vindo da necessidade que eu tive de me expressar. Senti-me assim em alguns momentos, não exatamente pela vontade de me expressar, mas porque algo havia me tocado por dentro, me lembrando de algo que me faz bem. Um tipo de prazer proporcionado apenas pela arte.
Enfim eu levantei a mão e ela me permitiu a fala, e eu falei o texto que estava na minha cabeça.
Olhos negros me encontram.
Gentis, me chamam.
Seus movimentos são suaves,
me atraem, me cativam.
Fazem de mim um espelho,
recebendo e propondo.
Juntos, criamos.
Sem me tocar, me toca.
Me embala numa doce canção de ninar.*
Eu disse, olhando em seus olhos escuros, profundos e, por vezes, impenetráveis. Ela que, assim como quem inspirou o poema, tem olhos escuros que contrastam com sua pele clara.
Quando terminei, ela me respondeu “Bonito. Qual o autor?”.
Se eu me senti uma escritora nesse momento? Não, imagina...
Bem, a verdade é que eu sorri, lisonjeada (e um pouco surpresa) e respondi “É meu”.

*Espelho

domingo, 16 de setembro de 2012

E mais uma vez eu me levanto da cama para colocar meus pensamentos no papel. Estava com saudades disso. É claro, eu só penso realmente bem quando deveria estar dormindo. Essa é a regra, que deveria ser proibida.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Autor Mágico


Várias vezes, ao ler um livro, eu senti como se o autor pudesse me observar, ver as minhas reações ao ler suas palavras, saber o que eu sinto, o que eu penso. Era como se um pedacinho do autor estivesse em cada exemplar de seus livros, e ele pudesse nos observar, nos conhecer.  Seria uma troca justa, porque eu vejo um pouco dele, mas ele não vê nada de mim, simplesmente não me conhece. E muitas vezes eu gostaria que houvesse essa troca.
Isso só mudou quando eu li o livro publicado do meu ex-professor, Leôncio Benedito de Souza.  Às vezes, ao mudar de página, eu me deparava com a foto dele na orelha do livro, e me lembrava dessa sensação. E era muito estranho porque eu o conheço e ele me conhece. Quer dizer, ele existe, é real, ele é uma pessoa, assim como eu... mas com um livro publicado.
E eu pensava “Eu sei que ele não está me vendo. Não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo. Ele tem uma vida, e neste exato momento pode estar em qualquer lugar, longe daqui”

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Somos extremamente diferentes. Pólos opostos. Você não conhece a minha profundidade. E a última coisa que eu quero na minha vida é ser igual a você. Mas você me mudou. Eu não queira, mas mudou. Eu não fico feliz em dizer, mas parte do que eu sou é por sua causa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sectumsempra

You got it. You made me wish to reward you for all my tears, with Sectumsempra. Do you know what it is? No, you don’t. I had never felt so vindictive. You arouse the worst in me. 
image
See this? You get me worse than that. It’s not my body. You hurt my soul, break my heart, stain my spiritCrucio is not enough for it. You have to bleed, like I cried, because of you.
I don’t know if I want you dead, or alive to torture for your sins. Because nothing is how it has to be. Everything is so wrong. I don’t belong you. And you don’t belong me.
But no, I don’t want you to die. You couldn’t have changed me at this level. I Just want our ways to separate FOREVER. I just want to look at you and only feel shame for the poor soul and hopeless life you have.
I’m not what you make of me. That’s the reason I suffer a lot. I’m an iceberg for you, but you don’t know well not even the top of the surface. You don’t know 1% of me.
You know what? You don’t have any clue of how many tears I shed. And you never will.

Ps: Eu escrevi esse texto em inglês de propósito. Revisei e escolhi as palavras com cuidado. E eu não vou traduzir, sinto muito.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu já chorei à noite, atormentada por uma história. Querendo entrar nela, mudá-la, fazer as coisas de um modo diferente. Mas se fosse diferente, não haveria história. Se não fosse triste, não haveria história. E eu não a conheceria, não sofreria, não amaria. Se o amor fosse possível, ele não existiria.

segunda-feira, 14 de março de 2011


Meu cérebro é egoísta. Ele não pensa em mim. Ele idealiza uma Karol com os mesmos desejos que eu, mas sem as minhas limitações e obrigações. E pensa quando quer.

Pensamento Contínuo


Meu fluxo de pensamentos é perverso. Quando eu passo muito tempo sem postar no blog, e quero escrever alguma coisa, não vem nada.
Agora, que eu simplesmente  não posso ficar escrevendo, porque tenho muita coisa para estudar, é que a inspiração vem. (Maldita!)

Eu passei o domingo fazendo lição de Geografia e depois copiei a pesquisa de Português sobre Surrealismo no caderno, porque a porcaria da minha impressora não funciona. Ou funciona, e é a porcaria do computador que não aceita. E como eu não tenho a porcaria da internet na minha casa, eu nem posso postar esse texto agora, direto no Blogger.
Eu não estou com raiva, falando esse monte de porcaria, só estou preocupada. São mais de 3 horas da manhã e eu estou aqui, pensando, pensando... E mais uma vez, como em outras noites, eu tive que me levantar da cama para pegar o caderno e escrever.
Mas por que eu estou escrevendo? Isso não é nada. Na verdade, é porque eu gostei do começo “Meu fluxo de pensamentos é perverso...” O que eu queria postar se resume aos dois primeiros parágrafos, mas como eu continuo pensando...

Eu tenho uns textos já escritos para postar e outros que ainda quero escrever. E se eu não escrever logo eu vou acabar esquecendo. Mas eu estou sem tempo! Só de Geografia tem que fazer o resumo do capítulo 15, do texto sobre São Paulo, copiar 5 letras de músicas sobre cidades (à mão) no caderno, escolher 2 delas e fazer dois textos de no mínimo 30 linhas cada relacionando a música com o texto sobre São Paulo.
Será que eu poso escrever sobre a peça Simplesmente Eu – Clarice Lispector, que é o que eu estou querendo?!

Ainda por cima eu não terminei de ler a parte de Conhecimentos Específicos da apostila do concurso público que eu prestar, que pretendia ter acabado neste domingo. Ainda falta Direito Administrativa, Regimento Interno, terminar Direito Processual Penal.
Eu pretendia ler o mais rápido possível para depois, já acostumada com a linguagem, reler estudando. Porque eu não entendo nada de Direito. O que eu aprendi se resume a 1 página. Tá, é mentira. Se eu ler direito eu entendo muito mais do que isso. Mas se me perguntar agora eu não lembro um artigo completo. Eu lembro que o artigo 5° aparece bastante, e lembro que é importante, mas nesse momento eu não lembro por quê. (Qual é, agora são 4 da manhã)
Até que tem coisas interessantes em Direito, mas ler isso em tão pouco tempo é cansativo.
Eu tenho que terminar essa semana e correr contra o tempo para reler e estudar de verdade. A prova será no dia 27 de março, ou seja, dois dias depois do meu aniversário, ô delícia. – E ainda por cima o 30 Seconds to Mars vai vir tocar em São Paulo nesse mesmo dia, inferno! Custava vir no dia 25 de março? Seria um ótimo presente de aniversário.
Mesmo assim eu não devo me arrepender. Por que deveria? Eu só estou buscando conhecimento e um emprego. E se eu não passar nesse (o que é mais do que óbvio), vai ficar mais fácil pra passar em outro. E se eu não passar também, que seja, pelo menos eu conheci umas “palavrinhas” novas. Sério, tem muitas palavras para procurar no dicionário. - Com certeza, o meu velho e estragado Aurélio não vai dar conta de tudo. -
Eu recomendo estudar Direito pra quem quer aumentar o vocabulário.
Agora eu tenho que parar, porque tenho que acordar daqui a menos de 2 horas. Coloquei 5 alarmes no celular. Vamos ver se eu acordo. – Sinceramente, eu duvido. Minha cabeça está pesada.

p.s.: minhas olheiras já são permanentes, não tenho esperança de me livrar delas tão cedo. Falando em olhos, eu preciso de um lápis de olho decente.

sábado, 5 de março de 2011

Just because I'm not you

Por mais que eu não saiba nadar, eu não vou morrer na praia, olhando para o nada, esperando, feito uma planta, que tudo caia nas minhas mãos. Assim como você faz. Eu vou correr atrás dos meus sonhos, porque os sonhos valem mais do que nada. E valem mais do que você.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Diferença
Cada detalhe faz diferença
E o fato
É que o fato não existe

Karol Rocha

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Para quem sabe o que é arte


É péssimo ter que ouvir "aquilo foi uma droga!" sobre algo que eu fiz de coração e me entreguei de corpo e alma por vontade própria. E ter de ouvir uma pessoa estúpida e abissalmente ignorante chamar minha arte de lixo...
Depois de todo esse tempo, tais comentários não me fazem mais querer chorar desesperadamente, gritar, bater - agora falo o menos possível e procuro manter a calma. No lugar disso, o que eu senti foi um profundo desprezo, misturado de alguma forma com pena e... nojo.
Mas eu encontrei uma saída. E sinto um prazer insano e vingativo em saber que não acabou - muito pelo contrário, está só no começo. Eu consegui escapar silenciosamente e, no entanto, continuo aqui, como se nada tivesse acontecido, como se tivesse me conformado... Essa é a melhor vingança.
Tamanha ignorância, repulsa, desrespeito e desprezo por algo que eu descobri ser tão maravilhoso só fizeram crescer o meu amor, e não matá-lo, apagá-lo, como obviamente era a intensão.
Eu descobri vida, descobri essência real e divina. E pode ser belo e ao mesmo tempo terrível, às vezes. Mas eu vejo e compreendo ambos. E amo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Às vezes eu gostaria de poder desligar o meu cérebro!

domingo, 23 de maio de 2010

"Eu tenho menos de seis horas para dormir." pensei. "E dessa vez não vai ter uma voz suave me dizendo 'volte a dormir'. Ao invés disso vai haver uma voz gritando 'Uh-huu, vamos pro Hopi-Hari' e outra dizendo 'p****! Eu quero dormir.'"

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Devo dizer que fico feliz, muito feliz quando estou com tanta raiva que as palavras começam a fluir na minha cabeça de forma... "poética" pode-se dizer.
Não sou louca. Não fico feliz por estar com raiva - eu fico com raiva. Acontece que eu fico realmente feliz quando consigo escrever alguma coisa que eu acho que vale a pena.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Intolerância

Ontem fui assistir uma peça chamada Intolerância, da Companhia do Escândalo.
A peça conta o drama de um motorista que atropela acidentalmente um motoqueiro, e acaba atirando e matando-o. Quatro atores, dois homens e duas mulheres, interpretam, juntos, o motorista. E vão então se revezando para interpretar outros personagens e lembranças, como o motoqueiro, que aparece a toda hora.

Eu estava morrendo de dor de cabeça quando cheguei ao Centro Cultural, que estava cheio - o que é bom e ruim. Ruim principalmente porque tem sempre aquela pessoa inconveniente que não conhece e não respeita o teatro e está lá sabe-se lá por quê. Mais do que um, no caso.
Não demorou para algumas pessoas começarem a rir e FALAR durante o espetáculo. E gente falando 'sshhhh', que não adiantava muito.
No meio do espetáculo eu já estava com vontade de mandar calarem a boca, mas como eu sou uma pessoa tolerante... Alguém mais corajosa do que eu falou "Faz silêncio aí!" enquanto eu só colocava a mão na cabeça e xingava baixinho quando algum idiota fazia uma "piada" fora de hora.
Uma cena de beijo e um... vamos dizer, retardado, fica se oferendo para tomar lugar no beijo. Os atores se abraçando e o mesmo, ou não, retardado, fica gritando lá do fundo "Tá faltando eu aí!"
Sem contar o cara do meu lado que ria demais para o meu gosto e ficava olhando pra mim, esperando que eu tivesse a mesma reação que ele.
Sério, foi tenso.

E se alguém quiser saber se a peça foi boa, não pergunte. Se não fosse boa eu não escreveria sobre ela.
E se eu quisesse falar apenas dos inconvenientes do público eu nem diria o nome da peça. Acontece nas melhores peças.
Tem que ser mais do que boa para tirar o meu sono. Eu deveria estar dormindo ao invés de escrevendo.

P.s.: Eu estava morrendo de dor de cabeça e já tinha me deitado. Então comecei a pensar na peça. E os pensamentos estavam organizados em uma espécie de roteiro. E eu pensei "Ah, droga! Vou ter que escrever." - na verdade eu gosto quando isso acontece, o ruim é que eu tenho que dormir e não consigo. Eu não podia me recusar, pois sabia que me arrependeria. Fui dormir quase 2 da manhã. Fazia movimentos circulares com a ponta dos dedos, pressionando as laterais do meu crânio.
Os melhores textos e pensamentos só vêm quando eu realmente tenho que dormir. Será que eu não poderia pensar em um horário mais apropriado?
Na peça, certamente não. O pensamento está bem mais fresco quando eu acabo de assistir.
E, como eu disse, tem que ser mais do que boa para tirar o meu sono e me fazer escrever assim.
Embora eu às vezes pense demais.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Frases Aleatórias

Músicas que andei ouvindo essa semana:

"I don't wanna be the girl who laughs the laudest.
The girl who never wants to be alone."(Pink, Sober)

"I´m not the kind of girl who gives up just like that. Oh, no!"

I wake up in the morning
Put on my face
The one that's gonna get me
Through another day
Doesn't really matter
How I feel inside

'Cause life is like a game sometimes (Avril Lavigne, Naked)
 
Say whatever you have to say,
I'll stand by you.
...
Be whoever you have to be, I won't judge you. (The Kooks, Sway)

Palco

Eu quero ver o brilho nos olhos das pessoas. E quero que elas sintam sua alma dar um... oh - pulo, dentro de seu próprio corpo. Quero que elas vejam a verdade: o horror e a beleza de sua própia vida. A realidade e a fantasia...

Eu sinto falta da coxia.

terça-feira, 23 de março de 2010

Horizonte

Quando eu era pequena e viajava de férias para a Bahia, eu ficava olhando o horizonte, para o lugar onde o céu encontra-se com a terra. E imaginava se poderia tocar o céu; pensava em quanto teria que andar até chegar lá. Mas o ônibus andava, andava e esse lugar nunca chegava...