segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Menina Que Roubava Livros




Razões pelas quais eu simplesmente amo esse livro:

  1. Eu amo livros. Não foi preciso mais do que o título e uma frase para me convencer a comprá-lo.
  2. É uma história fictícia ambientada na Alemanha da Segunda Guerra Mundial. Gosto de histórias de guerra. Que mostram a realidade do mundo, o sofrimento de pessoas inocentes e como o ser humano é estúpido - entre outras coisas.
  3. A única coisa escrita na contra-capa era: Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.
É isso mesmo, a Morte em pessoa conta a história de Liesel Meminger, uma garotinha sobrevivendo em meio à guerra.
Nossa narradora, a Morte, encontra-se com Liesel, em vida, três vezes. E, de tão impressionada, decide contar sua história, que, segundo ela "é uma dentre a pequena legião que carrego, cada qual extraordiñária por si só. Cada qual uma tentativa - uma tentativa que é um salto gigantesco - de me provar que você e a sua existência humana valem a pena."

Liesel rouba seu primeiro livro da neve, O Manual do Coveiro, num momento de distração do coveiro na tarde em que seu irmão é enterrado.


*O SIGNIFICADO DO LIVRO*


1.A última vez que ela vira o irmão


2.A última vez que vira a mãe



O segundo ela rouba do fogo...
Só então ela passa a roubar de um lugar mais apropriado para livros.

"Se havia uma coisa a dizer sobre Liesel Meminger, era que seus roubos não eram gratuitos. Ela só furtava livros com base no que sentia ser uma necessidade de tê-los."

Aos 9 anos de idade, quando chega à rua Himmel, na casa de Hans e Rosa Hubermann, seus pais adotivos, Liesel mal sabia ler e escrever. É seu pai, Hans, quem a ensina.
Mas os livros sempre exerceram um grande fascínio sobre a menina. Ela precisava de palavras... tinha fome delas.

"Ela era uma menina.
Na Alemanha nazista.
Como era apropriado que descobrisse o poder das palavras!"

"...Era o livro que ela queria. O Assobiador. Não suportaria que ele lhe fosse dado por uma velha solitária e patética. Roubá-lo, por outro lado, parecia um pouco mais aceitável. Roubá-lo, em certo sentido doentio, era como merecê-lo."


Palavras de sua narradora:

"Esqueça a foice, diabos, eu precisava era de uma vassoura ou um rodo. E eu precisava de umas férias.

*UMA VERDADEZINHA*
Eu não carrego gadanha nem foice.
Nem tenho essas feições de caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância.
Quer saber o meu verdadeiro rosto?
Eu ajudo:
Procure um espelho enquanto eu continuo."



*UMA OBSERVAÇÃO PEQUENA*

PORÉM DIGNA DE NOTA
Ao longo dos anos,
vi inúmeros rapazes que pensam
estar correndo para outros rapazes.
Não estão.
Eles correm para mim.


"Os seres humanos me assombram."


Outros posts sobre A Menina Que Roubava Livros: 
O lutador judeu, oladrão de céus
A Mulher do Prefeito
Livros que falam de livros

2 comentários:

  1. Simplesmente lindo! A Morte como narradora ficou muito poético!Essa história é muito mara... Valeu, Karol, por ter me emprestado esse livro...Amei!

    ResponderExcluir
  2. P.s.:
    Isso é apenas o essencial.
    Há muito mais coisas das quais eu não falei aqui.
    Depois escreverei mais.

    ResponderExcluir