sábado, 17 de abril de 2010

O Lutador Judeu, o Ladrão de Céus

Mais um personagem especial de A Menina Que Roubava Livros


*UMA IDÉIA BONITA*
Uma roubava livros.
O outro roubava o céu.

"Quando um judeu aparece no seu local dse residência nas primeiras horas da madrugada, bem napátri da nazismo, é provável que você experimente níveis extremos de incômodo. Angústia, incredulidade, paranóia. Cada uma desempenha seu papel, e cada uma leva à suspeita furtiva de que uma consequência não propriamente paradisíaca lhe está reservada no futuro. O medo reluz. Implacável, nos olhos."

"A vida se alterara da maneira mais louca possível, porém era imperativo que eles agissem como se não tivesse acontecido absolutamente nada.
Imagine sorrir depois de levar um tapa na cara. Agora, imagine fazê-lo vinte e quatro horas por dia.
Essa era a tarefa de esconder um judeu."

*UMA TURNÊ GUIADA PELO SOFRIMENTO*

À sua esquerda, talvez à sua direita, ou até direto em frente, você encontrará um quartinho escuro.
Nele está sentado um judeu.
Ele é a escória.
Está morrendo de fome.
Sente medo.
Por favor, procure não desviar os olhos.




*A TROCA DE PESADELOS*

A menina: Diga, o que você vê quando sonha assim?
O judeu: ...Eu me vejo virando as costas e dando adeus.
A menina: Também tenho pesadelos.
O judeu: O que você vê?
A menina: Um trem, e meu irmão morto.
O judeu: Seu irmão?
A menina: Ele morreu quando eu me mudei para cá, no caminho.


*AS SAUDAÇÕES NATALINAS DE MAX VANDENBURG*

-Muitas vezes, Liesel, eu gostaria que isso tudo acabasse, mas aí, de algum modo, você faz uma coisa como descer ao porão carregando um boneco de neve.

Um comentário:

  1. Esse livro é maravilhoso! Só de reler esses trechos senti de novo uma sensação esquisita que eu senti quando estava lendo o livro...algo como angústia... não sei bem explicar...

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