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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Afluentes

Os afluentes deságuam no rio do tempo. Suas moléculas se agitam, mudam de lugar a cada segundo. Levam suas águas a lugares antes desconhecidos.
Às vezes o tempo é curto. Às vezes a água corre devagar.
O mergulho pode ser profundo... O choque. A busca por ar.

sábado, 21 de julho de 2012


Todos acham que eu sou uma menina culta, conhecedora das palavras. Mas a verdade é que eu não sei usá-las. Não para o que mais importa. Nos momentos mais importantes elas me faltam, me deixam sozinha, e eu sou...
Eu estou cansada. Não consigo tirar esse peso das minhas costas. Estou desabando e não tenho em que me apoiar.
Uso as palavras para me libertar, trilho caminhos. Mas... e quando o caminho não é só meu? Eu não tenho o poder de salvar. Eu mesma estou de mãos atadas.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Aos ignorantes: Arte não é lixo. Mas lixo pode virar arte.

Aos ignorantes também: ser ignorante significa não saber, não entender do assunto. Então, se você não conhece, não critique, não julgue, por favor.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Somos extremamente diferentes. Pólos opostos. Você não conhece a minha profundidade. E a última coisa que eu quero na minha vida é ser igual a você. Mas você me mudou. Eu não queira, mas mudou. Eu não fico feliz em dizer, mas parte do que eu sou é por sua causa.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sectumsempra

You got it. You made me wish to reward you for all my tears, with Sectumsempra. Do you know what it is? No, you don’t. I had never felt so vindictive. You arouse the worst in me. 
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See this? You get me worse than that. It’s not my body. You hurt my soul, break my heart, stain my spiritCrucio is not enough for it. You have to bleed, like I cried, because of you.
I don’t know if I want you dead, or alive to torture for your sins. Because nothing is how it has to be. Everything is so wrong. I don’t belong you. And you don’t belong me.
But no, I don’t want you to die. You couldn’t have changed me at this level. I Just want our ways to separate FOREVER. I just want to look at you and only feel shame for the poor soul and hopeless life you have.
I’m not what you make of me. That’s the reason I suffer a lot. I’m an iceberg for you, but you don’t know well not even the top of the surface. You don’t know 1% of me.
You know what? You don’t have any clue of how many tears I shed. And you never will.

Ps: Eu escrevi esse texto em inglês de propósito. Revisei e escolhi as palavras com cuidado. E eu não vou traduzir, sinto muito.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eu já chorei à noite, atormentada por uma história. Querendo entrar nela, mudá-la, fazer as coisas de um modo diferente. Mas se fosse diferente, não haveria história. Se não fosse triste, não haveria história. E eu não a conheceria, não sofreria, não amaria. Se o amor fosse possível, ele não existiria.

sexta-feira, 4 de março de 2011

O que eu realmente queria dizer a uma certa pessoa

Sabe o que eu acho? Que ou você me detesta ou tem inveja de mim, ou os dois. Inveja porque eu tô fazendo algo com a minha vida e você não. Parece que não quer que eu seja feliz.
Não quer que eu consiga porque não quer me ver longe de você, ou porque não quer que eu seja melhor que você, que saia anos-luz na sua frente? Porque é isso que vai acontecer, mais cedo ou mais tarde.
Até parece que eu tirei a vida que você poderia ter tido sem mim. O que você teria feito? Seria tudo diferente, não é? Você se arrepende?

(Obs: eu reduzi o texto)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ele viu meu rosto no escuro (por mais que eu tentasse escondê-lo com os cabelos) e percebeu que algo estava errado.
"Tá tudo bem?" perguntou.
Fiquei calada. Não podia e não queria mentir. Ele esperou. Eu balancei levemente a cabeça. "O que foi?" Novamente, eu não queria mentir. É tanta coisa... E não é só por hoje, embora o que eu tenha ouvido tenha sido bastante forte. E, ao invés de "nada", falei "tudo", bem baixinho, um pouco mais verdadeiro.
"Você quer falar?"
"Não" - murmurei.
"Depois você quer?"
"Não sei."
Ele esperou um momento e perguntou: "Não é nada físico, é?"
"Não" - definitivamente, não era físico.
"Amanhã a gente conversa... Boa noite"
"Boa noite."
No dia seguinte, não houve tempo para conversarmos. Melhor assim.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Afastamento Abrupto

Perdi o interesse por aquele livro. Pois se tornou... vulgar, ordinário, comum, menos especial... muito menos que antes.
Guardarei os bons momentos mas não quero mais seguir adiante. Não por enquanto, pelo menos. E ao que parece eu não faço a menor falta.
As pessoas e as situações mudam principalmente quando a gente não espera.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Tem gente que é moralista mas não tem moral pra isso. Cabeça fechada, quadrada. Mente estreita, limitada. Inexorável.
Certos hábitos e ideias mal-concebidas podem cegar uma pessoa, e torná-la incapaz de enxergar o belo e, principalmente, o que é belo e triste. E incapaz de dar valor ao trabalho de quem realmente se dedica, dá o sangue e a alma por aquilo que acha digno; e que pode mudar o mundo ou apenas uma vida - a mais importante de todas...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"Não pensem que o inferno é ruim. Vivemos nossos infernos diariamente na Terra... É do inferno das paixões, da ambição, da busca e do medo que surge alguém para apontar o caminho para o céu."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tudo ao meu redor está caindo aos pedaços, desmoronando. Eu não quero me despedaçar...
A pior dor é a de não sentir dor.

Uma dor leva a outra.

Não entendeu? Não precisa. Só sei que foi horrível. E pior: idiota. E a culpa é minha. Eu sou estúpida e irresponsável. Chorando de dor, de frustração e de raiva.

E no meio disso tudo meu irmão é tão lindo, tão fofo, tão cheiroso... me acalma. Pena que eu peço um cheiro e ele me dá um tapa...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Se deixar a Dança, sinto falta do meu corpo. Se deixar o Teatro, sinto falta da minha alma. Embora ambos eu faça com corpo e alma.

Karol Rocha

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A última dança



Maravilhoso. Belíssimo filme.
Vai além da beleza da dança, da arte. Mostra a beleza de cada um, como indivíduo. O bailarino como uma pessoa comum - na medida do possível - com sua vida, seus problemas.
Esse filme me fez ver que qualquer profissão, por mais bonita que seja, terá seus problemas, obstáculos, adversidades. E que teremos que passar por isso de alguma maneira.
Nem sempre pensando só em nós mesmos, mas dando ao grupo, e aos amigos, o devido valor.
E principalmente, me mostrou que temos que colocar nossa alma no que fazemos, e fazer com paixão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Crônicas de Vida e Morte

Chronicles Of Life And Death
Good Charlotte

Você vem pra cá com frio
Você está coberto de sangue
Eles estão todos tão felizes que você chegou
O médico corta o seu cordão
Te entrega pra sua mãe
Ela te liberta pra essa vida
E pra onde você vai?
Sem destino, sem mapa pra te guiar
Você não saberia
Que não importa todos nós terminamos do mesmo jeito

Refrão:
Essas são as crônicas da vida e morte
E tudo que está entre isso
Essas são as histórias das nossas vidas tão ficcionais quanto elas podem parecer
Você vem pra esse mundo
E vai embora dele do mesmo jeito
Hoje poderia ser o melhor dia da sua vida

E dinheiro fala, nesse mundo isso é o que os idiotas dirão
mas você descobrirá, que esse mundo é só um desfile de idiotas
Antes que você vá
Você tem algumas perguntas que você quer respondidas
Mas agora você está velho, com frio, coberto de sangue
E bem de volta de onde começou

Refrão:
Essas são as crônicas da vida e morte
E tudo que está entre isso
Essas são as histórias das nossas vidas tão ficcionais quanto elas podem parecer
Você vem pra esse mundo
E vai embora dele do mesmo jeito
Hoje poderia ser o pior dia da sua vida

Mas essas são as crônicas da vida e morte
E tudo que está entre isso
Essas são as histórias das nossas vidas tão ficcionais quanto elas podem parecer
Você vem para esse mundo
E vai embora dele do mesmo jeito
Hoje poderia ser o melhor dia da
Hoje poderia ser o pior dia da
Hoje poderia ser o último dia da sua vida
É a sua vida
Sua vida

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Entre muros e pontes

Eu sei que, no fundo, ela é uma pessoa frágil e sensível demais. Mas, para se defender, ela usa de agressividade. Ela age de maneira insuportável com aqueles para quem ela deveria ser a pessoa mais amável do mundo. Mas essa é a vida dela, e não vou seguir seu exemplo.
Ela, ao invés de pontes, construiu muros ao seu redor. Passou tanto tempo construindo seus muros que eles estão cada vez mais difíceis de se quebrar.
Eu tentei quebrá-los com um pequeno martelo que eu pensava ser mágico, mas ela não quis me ajudar - não quis minha ajuda. Seus muros são muito grandes e grossos, e eu sou pequena demais para conseguir quebrá-los sozinha.
Eu queria poder tirá-la de seu castelo feudal, e que ela pegasse minha mão, para passearmos pelas pontes que eu construí. Para eu poder mostrar a ela os lugares maravilhosos que conheci através dessas pontes.
Mas para isso seria preciso que ela quisesse. E ela não quer. Já tentei convencê-la de forma sutil. Mas ela tem medo. Medo do mundo, do que há lá fora - fora de seus muros. Medo do desconhecido.
Por isso, então, ela prefere continuar vivendo em sua prisão. A prisão que ela construiu para si.
Sem mais o que fazer, eu dou meia-volta e avanço sozinha pelas minhas pontes, encontrando novas companhias pelo caminho.
Minhas pontes vão cada vez mais para longe dela.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Tempo


Ela é jovem, mas não se engane. Seus olhos sãos profundos e cansados. Seu rosto está marcado pela dor e preocupação. Sua alma está machucada. E só o tempo parece poder curar sua dor - tempo esse que demora a passar, a chegar. Tempo e distância, é o que ela precisa. Tempo e distância para poder, enfim, mergulhar livre e completamente dentro de si mesma. Ela não dispõe disso agora e sente-se tão cansada e fraca. Ela procura com todas as forças que tem conservar seu desejo, sua ânsia de viver. Ela quer deixar de existir e finalmente começar a viver.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ela me odeia. No fundo, ela me odeia. Ela não sabe, mas odeia.
Eu não queira entrar na vida dela. Eu não queira estar nela. Eu não queria estragá-la. Eu não queria mudar nada.
Sua voz é como facas que saem de sua boca diretamente para mim. Uso meu escudo e então ela se diz vítima. Não, ela não é culpada. É claro que não. É a vida.
A verdade é que ela tem raiva. Raiva de si mesma por ser fraca. E me culpa por não ser igual a ela. Não posso dizer que sinto muito. Eu sinto. Mas não por não ser igual. Justamente pelo contrário. Não sou igual. E tenho um desejo incontrolável de não ser nunca, jamais, igual a tal pessoa.
Por que, ao invés de facas, não saem rosas de sua boca?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Perfeição

Perfeição
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos, covardes, estupradores, e ladrões...
Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
Vamos celebrar Eros e Thanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...
Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...
Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...
Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...
Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...
Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...
Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha, que o que vem é Perfeição!...