"A cada minuto, a cada hora, havia uma preocupação, ou, para ser mais exata, uma paranóia. A atividade criminosa faz isso com as pessoas, especialmente com uma criança. Elas imaginam um sortimento prolífico de maneiras de serem flagradas. Eis alguns exemplos: gente pulando de becos. Professores que, de repente, descobrem todos os pecados que você já cometeu. A polícia parada na porta, toda vez que uma página é virada ou que se ouve um portão bater ao longe."
"Talvez a mulher do prefeito não a tivesse visto roubar o livro, afinal. Estava escurecendo. Talvez tivesse sido uma daquelas ocasiões em que a pessoa parece olhando diretamente para a gente, quando, na verdade, está feliz da vida prestando atenção em outra coisa, ou só devaneando. Qualquer que fosse a resposta, Liesel não tentou nenhuma análise adicional. Tinha-se safado, e isso era o bastante."
*UMA COISINHA PARA BAIXAR A EUFORIA*
Ela não se safara de coisa alguma.
A mulher do prefeito a vira, sim.
Só estava esperando o momento certo.
"A mulher do prefeito era apenas uma numa brigada mundial. Você já a viu antes, tenho certeza. Em suas histórias, seus poemas, nos filmes a que gosta de assistir. Elas estão por toda parte, então, por que não aqui? Por que não numa bela colina de uma cidadezinha Alemã? É um lugar tão bom quanto qualquer outro para sofrer.
A questão é que Ilsa Hermann tinha resolvido fazer do sofrimento sua vitória. Quando a dor se recusou a largá-la, a mulher sucumbiu a ela. Abraçou-a."
"Vez ou outra, Liesel se perguntava se deveria simplesmente deixar a mulher em paz, mas Ilsa Hermann era muito interessante e a atração dos livros era forte demais..."
Detalhe: é a segunda vez que eu posto sobre esse livro e ainda não falei do judeu no porão... nem do melhor amigo dela... Meu Deus!
ResponderExcluirbom, fica pra próxima...
já estou pensando no judeu.
AMEI!!!Já que não tenho o livro, vou relembrando a história aqui no seu blog! kpoasksapokspoa
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