sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Le Toi Du Moi - Carla Bruni

Vídeo que eu fiz da música Le Toi du Moi, da Carla Bruni



(tradução) O Você de Mim


Eu sou a sua coroa
Você é minha cara
Você, o meu umbigo
E eu, o seu gelo
Você é o desejo, e eu, o gesto
Você é o limão, e eu, o sabor
Eu sou o chá, você é a xícara
Você, a guitarra, e eu, o baixo

Eu sou a chuva, e você é minhas gotas
Você é o sim, e eu, a dúvida
Você é o bouquet, e eu sou as flores
Você é a aorta, e eu, o coração
Você, você é o instante, e eu, a felicidade
Você é o copo, eu sou o vinho
Você, você é a grama, e eu, a junta
Você é o vento, eu sou o vendaval
Você, a raquete, e eu, a bola
Você é o brinquedo, e eu, a criança
Você é o homem velho, e eu, o tempo
Eu sou a íris, você é a pupila
Eu sou o tempero, você, a papila
Você, a água que vem, e eu, a boca
Você, o amanhecer, e eu, o céu que adormece
Você é o padre, e eu, a embriaguez
Você é a mentira, e eu, a preguiça
Você é o guepardo, e eu, a velocidade
Você é a mão, e eu, a carícia
Eu sou o inferno da sua pecadora
Você é o céu, e eu, a terra, hum
Eu sou a orelha da sua música
Eu sou o sol de seus trópicos
Eu sou o tabaco do seu charuto
Você é o prazer, e eu, o raio
Você é a escala, e eu, a nota
Você é a chama, e eu, o fósforo
Você é o calor, eu sou a preguiça
Você é o entorpecimento, e eu, o cochilo
Você é o frescor, e eu, o aguaceiro
Você é as nádegas, eu sou a cadeira
Você é bemol, e eu sou sustenido

Você é o Laurel do meu Hardy
Você é o prazer do meu suspiro
Você é o bigode do meu Trotsky
Você é todos os estalos da minha risada
Você é a melodia da minha sirene
Você é o sangue, e eu, a veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é o meu amor, você é o meu amor

Eu sou a sua coroa
Você, o meu rosto
Você, o meu umbigo
E eu, o seu gelo
Você é o desejo, e eu, o gesto
Você é o limão, e eu, o sabor
Eu sou o chá, você é a xícara
Você, a prostituta, e eu, o bordel
Você é o túmulo, e eu, o epitáfio
E você o texto, eu sou o parágrafo
Você é o erro, e eu, a gafe
Você é a elegância, e eu, a graça
Você é o efeito, e eu, a causa
Você é o divã, e eu, a neurose
Você é o espinho, eu sou a rosa
Você é a tristeza, eu sou o poeta
Você é a Bela, eu sou a Fera
Você é o corpo, eu sou a cabeça
Você é o corpo, hummm
Você é a seriedade, eu sou a despreocupação
Você, o guarda, e eu, a balança
Você, o jogo, e eu, a forca
Você é o tédio, e eu, o transe
Você, o muito pouco, e eu, o bastante
Eu, o sábio, e você, o idiota
Você é o raio, e eu, a pólvora
Você é a palha, e eu, a viga
Você é meu superego
Você é Charybde, e eu, Scylla
Você é a mãe, e eu, a dúvida
Você é o nada, e eu, o tudo
Você é a melodia da minha sirene
Você, você é o sangue da minha veia
Você é o jamais do meu sempre
Você é o meu amor, você é o meu amor

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