O texto sobre o texto ficou maior que o próprio texto.
domingo, 18 de novembro de 2012
Moment
I wonder
what... I wonder so many things. I wonder what all this really means. I wonder
what I mean… to you. I need to know
what is really happening. If it happens the same to you.
I want to
stop the time. To prolong it. To preserve the moment. Not only in my memory.
I’m happy
and sad at the same time. Happy to see you. Sad for not being by your side. And
I’m so confuse. I thought I was confuse, but never like this.
You free
me. You bind me. It’s fascinating, and despairing.
I want to
get closer. Hold me, I’m falling. I want to fall and yet be in your arms. I
want to fly. With you.
Alternative Version
Alternative Version
P.s.: Esse é o "texto problemático" que eu já deveria ter postado.
Assuntos:
Moments,
Mystery,
Questions,
Sometimes I write in English
domingo, 4 de novembro de 2012
Ontem eu acordei querendo ouvir Nicest Thing, hoje foi Never Let Me Go. Hm. Desse jeito quero ver o que vai ser amanhã.
Assuntos:
Florence + The Machine,
Kate Nash,
Música,
Never Let Me Go,
Nicest Thing
sábado, 3 de novembro de 2012
Ultimamente eu tenho tido raiva do meu celular tocando músicas no aleatório. Tem 612 músicas e ele insiste em repetir algumas. Mas hoje ele foi um lindo. Eu estava com vontade de ouvir Nicest Thing, da Kate Nash, e depois tocou:
Chanson Triste - Carla Bruni
What The Water Gave Me - Florence + The Machine
Bagatelle - Yann Tiersen
Blinding - Florence + The Machine
Revenge - 30 Seconds to Mars
Hurricane - 30 Seconds to Mars
Rain on your parade - Duffy
Early Winter - Gwen Stefani
Leave out all the rest - Linkin Park
L'homme aux bras ballants - Yann Tiersen
I see dead people in boats - Hans Zimmer (Trilha sonora de "Piratas do Caribe: No fim do mundo")
Chanson Triste - Carla Bruni
What The Water Gave Me - Florence + The Machine
Bagatelle - Yann Tiersen
Blinding - Florence + The Machine
Revenge - 30 Seconds to Mars
Hurricane - 30 Seconds to Mars
Rain on your parade - Duffy
Early Winter - Gwen Stefani
Leave out all the rest - Linkin Park
L'homme aux bras ballants - Yann Tiersen
I see dead people in boats - Hans Zimmer (Trilha sonora de "Piratas do Caribe: No fim do mundo")
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Escrever é libertador, mas pode ser perigoso também. Não só quando o leitor confunde eu-lírico com autor.
Sempre fui uma pessoa discreta, e também já fui mais tímida. Muitas vezes me senti invisível. Agora, no entanto, sinto-me transparente. Será possível que seja tão óbvio?
Sempre fui uma pessoa discreta, e também já fui mais tímida. Muitas vezes me senti invisível. Agora, no entanto, sinto-me transparente. Será possível que seja tão óbvio?
So close and so far
My eyes meet your eyes
Our hands hold each other sometimes
And although I like the way you speak
Why are our mouths so far from each other?
Why can't our lips also meet?
Our hands hold each other sometimes
And although I like the way you speak
Why are our mouths so far from each other?
Why can't our lips also meet?
Assuntos:
Amor,
Corpo,
Favoritos,
Hands,
Mouth,
Olhos/Olhar,
Poemas,
Precious,
Sometimes I write in English
To post or not to post. That is the question.
Assuntos:
Sometimes I write in English,
That is the question
domingo, 28 de outubro de 2012
Longa Estrada
Sonhei com essa estrada umas três ou quatro vezes. Nem sempre eu via as mesmas coisas, mas sabia
que é a mesma, ela é muito longa, levam-se horas para chegar ao fim. Das
primeiras vezes eusó pensei “De novo essa estrada? Por que será?”.E não pensava
no que poderia significar.
É uma espécie de trilha, e a paisagem
é linda, muitas árvores, vez ou outra um riacho, e pedras. Na estrada,
declives, inclinações, passagens traiçoeiras, vários lugares fáceis de escorregar
e cair; obstáculos, muitas curvas. Era uma estrada que levava para cima,
devagar e difícil de subir – poucas pessoas se aventuravam–, e quanto mais
alto, mais fácil era tropeçar e cair.
Mesmo sendo um sonho, eu não sei como não me cansei. Eu não
vi o tempo passar, mas sei que foram horas. E eu não me lembro de ter passado
por dificuldades. Era preciso manter o equilíbrio durante todo o percurso, e eu
mantive.
Quando se chegava ao topo, a paisagem era maravilhosa. O
espaço no ponto mais alto era pequeno (facílimo de alguém se jogar/cair dali e
morrer), mas a vista era enorme, diferente de poucos metros atrás, onde é mais
baixo.E é triste quando uma pessoa chega perto do fim e percebe que falta
pouco, e não tem mais para onde ir, e que terá de voltar de qualquer maneira.
Então, morto de cansaço, não dá aqueles últimos passos, mas simplesmente vira
as costas e volta, pensando que o passeio não valeu a pena. Deixou o melhor
para trás, não sabe o que perdeu. Eu estive lá, e aproveitei a paz que ali
reina.
P.s.: Esse sonho é do ano passado, mas eu não tinha escrito como gostaria.
sábado, 27 de outubro de 2012
Why do you
hate me this much?
It’s not my
fault.
I never
asked for this – I couldn’t ask anything.
But I am
here, can’t you just deal with it?
Yes, I’m
still here. I don’t want to, but I am. It’s not so easy.
I try to
help but you never listen to me.
You treat
me like I was nothing.
I don’t
need you for anything.
I don’t
need you to make me worse. To make feel a victim, or a monster.
I’m always
better when I’m without you.
Nothing
hurts me more than you do.
I’m tired.
I’m so, so
tired.
I’m only
wasting my time, my life with you.
I don’t
even want to say with you. We’re not
together. And it’s been a long time.
Assuntos:
Sad,
Sometimes I write in English
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Sou meu desconhecido
É verdade que quase não conhecemos as pessoas. Aliás, nos
conhecemos muito pouco. Como já disse Clarice Lispector, “Sou meu desconhecido”
– e se ela disse, quem sou eu para discordar. Nós nos descobrimos e
redescobrimos ao longo da vida. Mas até que ponto uma pessoa se reconhece?
Qualquer um pode se identificar com um texto, um personagem,
um autor. Pensar “oh, meu Deus, achei que eu fosse o único que pensasse
assim”. Ou que aquilo que está lendo se
encaixa perfeitamente com algum momento de sua vida.
Mas, e quando alguém que você conhece escreve algo sobre
você (sem dizer seu nome), você seria capaz de reconhecer? Se for algo que você
vivenciou com a pessoa, algo que você disse ou fez, provavelmente sim, correto?
Mas e quando não é tão óbvio? Você seria capaz de identificar se aquilo é ou
não para você, ou nem sequer pensaria nisso?
Digo isso não só porque escrevo (felizmente, minhas
inspirações não são todas de carne e osso), mas também porque,
surpreendentemente, já escreveram sobre mim. Eu nunca pensei que alguém pudesse
me descrever como “delicada como a rosa, misteriosa como o vento”. Pois é, eu
não me reconheci. Mas adorei, foi meu momento musa (não me leve a mal). Se eu
tivesse apenas lido em algum lugar, jamais pensaria “eu sou assim”, “isso é pra
mim”. Eu provavelmente pensaria “como eu gostaria de ser assim”, porque eu não
me vejo dessa forma (bem, não exatamente), e não pensei que alguém pudesse me
ver assim.
Curiosamente, isso se encaixa perfeitamente com a imagem que
eu tinha de uma amiga minha (nós já éramos amigas ou eu queria ser amiga dela?
Enfim...) Uma garota mais quieta do que eu e muito inteligente. Eu a via assim,
embora não tivesse formado essas palavras, e não sabia que eu era assim também.
Se me dissessem “escrevi algo sobre você” ou “para você” eu
ficaria no mínimo, no mínimo curiosa.No livro Marina, de Carlos Ruiz Zafón, Marina confessa a Óscar que está
escrevendo sobre ele. Óscar fica completamente assustado.
- Sobre mim? O que quer dizer com escrever sobre mim?
- Quer dizer a seu respeito, não em cima de você, como se
fosse uma escrivaninha.
- Até aí eu também cheguei.
Marina se divertia com aquele nervosismo repentino.
- E então? – perguntou. – Faz uma ideia tão ruim de si mesmo
que não pode aceitar que valha a pena escrever a seu respeito? (p.50)
Bem, talvez ele não fizesse uma ideia tão ruim de si mesmo.
Provavelmente ele só não imaginava o que ela
poderia ver de bom nele. Também
não duvido que ele preferisse ser feito de escrivaninha – momentaneamente, pelo
menos.
Assuntos:
Carlos Ruiz Zafón,
Clarice Lispector,
Escrita,
Espelho,
Lição de casa,
Livros,
Marina,
Mystery,
Pessoas
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
No Light, No Light - Florence + The Machine
"You are the hole in my head
You are the space in my bed
You are the silence in between
What I thought and what I said"
"You're my head, you're my heart"
One of my favorites
Assuntos:
Amor,
Florence + The Machine,
Florence Welch,
Florgasm,
Música,
Olhos/Olhar,
Vídeos
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Teus cascos, meus cacos
Estou totalmente perdida, desconstruída, despedaçada. Tropeço e me quebro e todos os pedaços de mim se perdem e se juntam numa mistura de tudo e nada. E eu não sei o que surge dessa mistura... às vezes coisas assim, como isso. Palavras, às vezes elaboradas, organizadas, outras desconexas... Às vezes parece que isso é tudo o que me resta, palavras... E mesmo assim elas ainda me faltam. Infiéis.
Eu me construo a partir da quebra. Me levanto a partir da queda. Mas estou no chão. Vou me levantar uma vez mais, mas por quanto tempo? Por quanto tempo você permitirá que eu esteja de pé? Só enquanto eu não estiver ao seu alcance, não é mesmo?
Quando foi que você passou a não me suportar mais? Quando eu deixei de ser importante? Que besteira a minha... eu nunca fui. Tudo se desmorona e eu me vejo enterrada em escombros.
Eu me construo a partir da quebra. Me levanto a partir da queda. Mas estou no chão. Vou me levantar uma vez mais, mas por quanto tempo? Por quanto tempo você permitirá que eu esteja de pé? Só enquanto eu não estiver ao seu alcance, não é mesmo?
Quando foi que você passou a não me suportar mais? Quando eu deixei de ser importante? Que besteira a minha... eu nunca fui. Tudo se desmorona e eu me vejo enterrada em escombros.
sábado, 13 de outubro de 2012
Assuntos:
Harry Potter,
Infância,
Relíquias da Morte
sábado, 6 de outubro de 2012
I’m in love with my best friend
- I’m in love with my best friend. - Hermione says after kissing him.
- Isn’t Harry your best friend? – asks Ron, smiling.
- He is, indeed. He’s more than a friend… He’s like a brother. You’re my best friend too. And you’re more than a friend, when we really mean “more than a friend”. This is odd, because I always liked your family, but I don’t feel like your sister.
- You’ve been part of this family, already. But now you are officially. And you can stay… forever, if you want.
Hermione’s eyes glisten. Ron runs his hand down her face.
- Hermione… will you… Will you be my wife, when things are calmer?
- Ron…
- Well, if, if you don’t want…
She puts her hand on his lips.
- I do. I will.
Ron looks at her with a sincere smile. And then, kiss his best friend once more.Originally posted on: http://rowlingsgotthelove.tumblr.com/post/12790155431/im-in-love-with-my-best-friend
PS: Eu deveria ter postado isso aqui há muito tempo, mesmo estando em Inglês. Me desculpe.
Assuntos:
Amor,
Fanfic,
Harry Potter,
Hermione Granger,
Romione,
Ron Weasley,
Sometimes I write in English
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Eu não sei o que é melhor, o "maravilhoso" ou as reticências.
Assuntos:
Comentários
You torture me with the pleasure of your presence. I can't stop thinking about you. I can't stop willing to be with you. The seconds, just the seconds I stay in your eyes are precious.
Assuntos:
Amor,
Favoritos,
Olhos/Olhar,
Precious,
Sometimes I write in English
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Tell me your thoughts. Cause you have mine.
Yes, you. I'll be waiting.
Yes, you. I'll be waiting.
Assuntos:
Pensamentos,
Sometimes I write in English
"Feliz a pessoa pra quem você escreveu isso."
Oh
Essa eu não esperava.
Mas que ótimo ouvir isso. De verdade.
Veja que nenhum nome foi citado
Oh
Essa eu não esperava.
Mas que ótimo ouvir isso. De verdade.
Assuntos:
Amor,
Comentários,
Pessoas
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
As pessoas realmente não sabem o quanto pequenos gestos ou umas poucas palavras podem fazer a diferença.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Época de eleição é aquela época em que as músicas ruins ficam ainda piores. Mais barulhentas e intrusas.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Sobre as Nuvens
Lia olhava fixamente para o teto naquela madrugada de
quarta-feira. Havia acordado mais cedo
que o normal, tivera um sonho estranho e muito bonito. No sonho ela estava
cavalgando. Isso por si só não era estranho. Mas ela estava cavalgando no
ar. E o cavalo puxava um balão. No
balão, um casal de bailarinos dançava.
Ela
apreciava a cavalgada aérea, a paisagem, o vento, sentindo-se completamente
livre e feliz. Por vezes olhava para trás para espiar os bailarinos dançando. E
depois de certo tempo, à altura em que estavam, a dança era o que estava mais
perto dela e era a única coisa que ela poderia observar com atenção. Então Lia
decidiu virar-se de costas no cavalo e se deitar sobre ele, apoiando a cabeça
em seu pescoço.
Era de
se esperar que ela caísse com o balanço da cavalgada, estando deitada e sem
nada para segurar firmemente, mas havia um equilíbrio surreal que a impedia de
se preocupar com uma possível queda. E ela sempre confiara em cavalos, embora
não ficasse tão solta a ponto de se deitar sobre eles enquanto eles correm.
Deitou-se
sobre o cavalo como se deitasse sobre um divã, mas não se enganava,
acariciava-o sorridente enquanto os observava. O casal dançava lindamente.
Penduravam-se pelas bordas, giravam, moviam-se livremente, apesar do pouco
espaço. E a dança estava cada vez mais bonita e mais intensa. Eles se olhavam
fixamente e dançavam com paixão. Parecia que um só cérebro comandava aquela
dança, tão sincronizado era o improviso. Mesmo quando fechavam os olhos.
Lia
estava cada vez mais admirada e emocionada. Foram poucos os espetáculos que a
fizeram devorar uma cena assim com tanta voracidade. Ela sentia que era uma
parte dela que estava ali, e a queria de volta. Queria estar ali. Queria dançar
com eles. Queria dançar como eles. Queria
alcançar aquela flexibilidade que, somada à força, a permitiria fazer o que
quisesse com o seu corpo. E poderia estar nas nuvens, estando onde estivesse.
Chegou
um certo ponto em que os movimentos um do outro se completavam tão
perfeitamente e seus corpos estavam de tal forma unidos que eles se
transformaram, fundindo-se num só corpo. E este novo ser estava de pé, olhando
fixamente para Lia, deixando-a sem ar.
Lia
acordou, embora não quisesse. Não tinha sido um pesadelo. E ela queria
conhecê-lo. Afinal, o que ele era? Ela queria saber se tinha doído
transformar-se em um só.
Ela
pensou na dança. “É assim que se deve dançar. Os bailarinos devem ter
entrosamento. Para ser perfeito, eles devem dançar como se fossem um só.” Ela
pensou, “Aliás, o amor também deveria ser assim.”
A essa
hora o quarto estava sendo inundado por uma luz alaranjada. O sol estava
nascendo. Lia decidiu que era um bom momento para sair e ver esse espetáculo.
Sua cama não era a única que a chamava.
Lá fora
ela tentou fazer com que a luz solar clareasse mais os seus pensamentos. Tentou
se lembrar do rosto do bailarino, o resultado final. Era uma mistura, ela não
sabia. Tentou se lembrar da cor dos olhos, que a fitaram com tanta intensidade.
Não conseguiu.
Lembrou-se
da cor dos cabelos. Eram pretos. Destacavam-se na claridade do céu, das nuvens,
da pele. Eram também lisos e volumosos, indo até um pouco acima dos ombros. E,
ironicamente, era a única coisa que via com clareza.
Olhando
para o céu, ela se lembrou da sensação que era voar em cima de um cavalo.
Curiosamente, ela não sonhou com um cavalo alado. “Cavalgar também é bom.”,
pensou. E, como a terra era o que ela tinha no momento, resolveu visitar Roxy,
a égua que tinha ganhado de sua avó em seu aniversário de 16 anos, e chama-la
para uma cavalgada. Estavam juntas há quase dois anos agora.
Lia
cumprimentou Roxy acariciando seu pescoço e dando-lhe um beijo no topo da
cabeça, que a égua tinha abaixado para cumprimenta-la. “Vamos dar uma volta,
minha pequena?”, Lia chamou, embora ela fosse pequena, e não a égua.
Enquanto
preparava sua égua para a cavalgada, ela dizia “Tive um sonho lindo hoje,
Roxy... Você nunca me deixou cair não é mesmo?”.
“É uma
boa égua, mas você sempre cavalgou muito bem.” Lia se virou assustada pela voz.
Ela achou que fosse a única com duas pernas ali naquele instante. E quando se
virou, ela viu... Um par de olhos – obviamente acompanhados de um corpo, mas
ela se fixou nos olhos – que olhavam bem dentro dos seus. E Lia pôde ver a cor
deles, que oscilava entre azul e cinza. E ela se lembrou das nuvens, embora as
do sonho estivem brancas, e lembrou-se do azul do céu, lá no alto...
Os
cabelos não eram negros como os do bailarino (e também como os dela mesma).
Aliás, ela sabia, nem era um bailarino que estava ali. Não era um bailarino,
mas com certeza era alguém que poderia dançar com ela. Talvez não ali. Talvez
não naquele momento. Mas seria fascinante. Como cavalgar sobre as nuvens.
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Céu,
Conto,
Corpo,
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Lição de casa,
Literatura Brasileira,
Nuvens,
Olhos/Olhar,
Sonho
"Simplesmente escreva, não tenha escrúpulos nas palavras, elas são tuas."
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Palavras
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Mystery
What about telling you a little secret? I don't usually do this. I like the mystery. But you are mystery. And I don't see judgement in your eyes. I see acceptance, patience. I like it. - I like you.
May I say I'm happy? You make me think, you make me feel. And now you know it. A bit of it.
I'm taking this to another way. I was talking about something else. But the fact is that I feel good. But "good" is a word so simple... I don't know.
I don't wanna talk about you. I'm afraid I go too far. I don't know if it's love. I just know it feels good.
May I say I'm happy? You make me think, you make me feel. And now you know it. A bit of it.
I'm taking this to another way. I was talking about something else. But the fact is that I feel good. But "good" is a word so simple... I don't know.
I don't wanna talk about you. I'm afraid I go too far. I don't know if it's love. I just know it feels good.
Assuntos:
Amor,
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Mystery,
Olhos/Olhar,
Sometimes I write in English
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
O Outro
Dias atrás eu tive uma aula realmente interessante, até especial. Nós
continuamos a discutir o conto “O Búfalo” de Clarice Lispector, e a professora
passou elementos e etapas de interpretação, entre eles a psicanálise.
Ela falou
da coexistência, que nós coexistimos em sociedade. E falou da questão do
“outro”, dizendo que buscamos no outro o que falta em nós – a mulher do conto, no
caso, buscava um sentimento que ela não tinha. A busca pelo estranho que
parecia já ser parte dela.
A professora
começou dizendo que às vezes a gente gosta de alguém e não sabe por que gosta.
Às vezes a gente se aproxima de uma pessoa e não sabe por quê. Isso me agrada.
E esse gostar, essa aproximação espontânea da qual ela falava despertou algo em
minha memória.
Prestando
atenção ao que ela diz, às vezes me lembro de outras coisas, faço associações,
me lembro de frases que sintetizam o que foi dito. Nem sempre posso dizer tudo,
ou acabaria interrompendo.
Enquanto
ela falava sobre o outro, ter o outro como espelho, eu me lembrei de um texto
que eu escrevi há mais de dois anos e pensei “É exatamente isso. O que ela está
falando, tem tudo a ver.” E eu tremia, ansiosa para falar. Mas não era o tipo
de tremor por causa do nervosismo que os alunos sentem ao falar para a
professora e para toda a classe. Não, não era. Era um tremor vindo da
necessidade que eu tive de me expressar. Senti-me assim em alguns momentos, não
exatamente pela vontade de me expressar, mas porque algo havia me tocado por
dentro, me lembrando de algo que me faz bem. Um tipo de prazer proporcionado
apenas pela arte.
Enfim eu
levantei a mão e ela me permitiu a fala, e eu falei o texto que estava na minha
cabeça.
Olhos negros me encontram.
Gentis, me chamam.
Seus movimentos são suaves,
me atraem, me cativam.
Fazem de mim um espelho,
recebendo e propondo.
Juntos, criamos.
Sem me tocar, me toca.
Me embala numa
doce canção de ninar.*
Eu disse,
olhando em seus olhos escuros, profundos e, por vezes, impenetráveis. Ela que,
assim como quem inspirou o poema, tem olhos escuros que contrastam com sua pele
clara.
Quando
terminei, ela me respondeu “Bonito. Qual o autor?”.
Se eu me
senti uma escritora nesse momento? Não, imagina...
Bem, a verdade é que eu sorri, lisonjeada (e um
pouco surpresa) e respondi “É meu”.*Espelho
Assuntos:
Arte,
Aula,
Clarice Lispector,
Espelho,
Favoritos,
Literatura,
Pensamentos,
Pessoas
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Sinto-me desintegrar como se fosse feita de areia, e não uma Rocha. Desmancho-me sob a chuva de minhas próprias lágrimas. E mesmo que as lágrimas sejam insuficientes e a chuva silenciosa não venha, ainda assim, sinto-me incompleta. Incompleta, sim. Incompleta.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Eu acredito que ninguém me disse antes que precisava pensar sobre o meu texto.
Hmm, interessante.
"Interessante" para mim geralmente é sinônimo de uma coisa boa. Eu espero realmente que seja.
Hmm, interessante.
"Interessante" para mim geralmente é sinônimo de uma coisa boa. Eu espero realmente que seja.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Como eu posso tirar da cabeça algo que eu mesma escrevi? Eu não quero, mas... Se ao menos... Ah, eu não tenho certeza de que foi um elogio. Eu não sei mais nem o que eu penso.
domingo, 16 de setembro de 2012
E mais uma vez eu me levanto da cama para colocar meus pensamentos no papel. Estava com saudades disso. É claro, eu só penso realmente bem quando deveria estar dormindo. Essa é a regra, que deveria ser proibida.
Assuntos:
Escrita,
Pensamentos
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Como murcham as rosas...: Espelho: Olhos negros me encontram. Gentis, me chamam. Seus movimentos são suaves, me atraem, me cativam. Fazem de mim um espelho, recebendo e ...
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Oh, my God!!! Esse blog já tem mais de 4000 visualizações!
Muito obrigada!
Thank you very much
Je vous remercie
Tak
Danke schon
Dank je wel
Спасибо
Paldies
Gracias
And if you speak another language that is not here I'm sorry, and thank you anyway =D
Thank you very much
Je vous remercie
Tak
Danke schon
Dank je wel
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Paldies
Gracias
And if you speak another language that is not here I'm sorry, and thank you anyway =D
domingo, 22 de julho de 2012
Eu preciso mais do que urgentemente voltar para o teatro e para a dança. Eu sinto falta do ambiente, da liberdade, do movimento, do auto-conhecimento, força, carinho e compreensão.
sábado, 21 de julho de 2012
Todos acham
que eu sou uma menina culta, conhecedora das palavras. Mas a verdade é que eu
não sei usá-las. Não para o que mais importa. Nos momentos mais importantes
elas me faltam, me deixam sozinha, e eu sou...
Eu estou
cansada. Não consigo tirar esse peso das minhas costas. Estou desabando e não
tenho em que me apoiar.
Uso as palavras para me libertar, trilho
caminhos. Mas... e quando o caminho não é só meu? Eu não tenho o poder de
salvar. Eu mesma estou de mãos atadas.
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