terça-feira, 16 de outubro de 2012

Teus cascos, meus cacos

Estou totalmente perdida, desconstruída, despedaçada. Tropeço e me quebro e todos os pedaços de mim se perdem e se juntam numa mistura de tudo e nada. E eu não sei o que surge dessa mistura... às vezes coisas assim, como isso. Palavras, às vezes elaboradas, organizadas, outras desconexas... Às vezes parece que isso é tudo o que me resta, palavras... E mesmo assim elas ainda me faltam. Infiéis.
Eu me construo a partir da quebra. Me levanto a partir da queda. Mas estou no chão. Vou me levantar uma vez mais, mas por quanto tempo? Por quanto tempo você permitirá que eu esteja de pé? Só enquanto eu não estiver ao seu alcance, não é mesmo?
Quando foi que você passou a não me suportar mais? Quando eu deixei de ser importante? Que besteira a minha... eu nunca fui. Tudo se desmorona e eu me vejo enterrada em escombros.

2 comentários:

  1. Sinto falta de estar cotidianamente com vc, minha linda. de conversar mais. de te entender melhor. de exercitar nossa amizade. te amo muito

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    1. Pai querido, eu também te amo muito. Sinto falta da tua presença, mas vou sempre te amar.
      Algumas coisas são mais fáceis de escrever do que de falar, embora a escrita seja por vezes confusa. Sinto-me mais segura.

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